Senhora a falar bem alto para que todo o autocarro ouvisse: Sabe senhor motorista, no outro dia no Jorge Gabriel estavam a dizer que os problemas de coluna estão relacionados com as vias respiratórias...
Motorista do autocarro a pensar que raio de chata me veio parar aqui: ....
Senhora a falar bem alto para que todo o autocarro ouvisse: Noutro dia estava eu em casa a fazer a cama...sabe...e deu-me uma dor na coluna que cai p'ra cima da cama e nem me mexia sabe...aiii que eu pensei que ficava ali...
Motorista do autocarro a pensar que raio de chata me veio parar aqui: ....
Senhora a falar bem alto para que todo o autocarro ouvisse: ...eu a pensar que tinha chegado a minha hora...fiquei ali p'rai meia hora sem me mexer...depois lembrei-me e comecei a mexer as vias respiratórias e fiquei logo melhor sabe...
Motorista do autocarro a pensar que raio de chata me veio parar aqui: ....
Eu a fazer um esforço tremendo para não me rir a a pensar para mim: WTF? Mexer as vias respiratórias....ai a minha vida, é com cada uma...
Estou que nem posso das minha pernas. Ontem fui com uns amigos jogar uma espécie de futebol, sim porque os meus dotes futebolísticos são fantásticos, depois hoje atrasei-me para ir apanhar o autocarro e foi vê-lo a passar à minha frente, ainda dei uma corridinha mas já não dava. E pronto lá fui eu para a universidade a pé. Só vos digo que estava um calor que nem se podia. Ufa
Este tempinho de sol sabe-me pela vida, mas fogo parece que já dá chuva para amanhã.
É sol de pouca dura, literalmente.
Podia ser assim ou assado, mas não. Sou como sou, se fosse assim ou assado não era eu.
Tive uma semana dignamente chamada de merda, ou melhor, uma Quinta-Feira.
Tudo começou na Quarta-Feira quando tive um jantar com o namorado e mais amigos, até aí correu tudo bem, o jantarzinho foi bom e tudo. Depois fomos sair para um barzinho até as 2h00 da manhã mais ou menos até que tive de vir embora e o namorado trouxe-me a casa. Depedimo-nos e coisa e tal e ele voltou para a festa. Por volta das 4h manda-me uma sms a dizer que tinha acabado de fazer uma coisa. Coisa essa que tinhamos combinado fazer os dois, pois já a tínhamos começado os dois a fazer. Ele simplesmente fê-la com os nossos colegas. Chorei, esperneei, senti-me traída. Por ele ter feito aquela coisa com os outros e não comigo, a pessoa que o tinha ajudado desde o ínicio e que estava envolvida em todo o processo e com a qual tinha combinado fazer. Senti-me deixada completamente para segundo plano, senti que ele não tivera respeito por mim e que eu não lhe era importante. Sentia-me mesmo mal, tanto que na Quinta-Feira nem lhe conseguia dirigia a palavra.
Durante o resto da noite e toda a Quinta-Feira pediu-me milhentas desculpas. Porque caiu na real que não devia ter feito aquilo sem mim. Depois de uma conversa com muito choro dos dois à mistura (nunca o tinha visto a chorar até então) lá nos reconciliamos. Mas digo-vos que aquilo que ele fez magoou-me muito e ficou gravado em mim.
Desde o primeiro ano que não passava a tudo logo à primeira sem precisar de ir a recurso. E este semestre fiz tudinho por avaliação contínua. Isso significava que teria duas lindas semaninhas de férias. Isso mesmo, "significava", porque eu decidi aproveitar e fazer duas melhorias. A vontade é tanta que nem vos digo nem vos conto. O que vale é que ainda vou ter uma semaninha de férias. Ufaaa
O tempo vale o valor que as pessoas lhe atribuem.
Depois deste janeiro turbulento, vou ter mais tempinho para dedicar ao meu blog que anda para aqui ao abandono, que até parece mal. vou ver se actualizo aqui o estaminé, bem como a leitura dos vosso blogs.
Bem, quanto há minha vidinha. Já está a acabar o primeiro semestre, já passei a duas cadeiras, agora só me faltam três. Apesar de ainda faltar cerca de um ano e meio para acabar o mestrado, acabar o primeiro semestre faz-me pensar que estou cada vez mais perto e que já passou tanto tempo desde que entrei na universidade. Já passei por momentos incríveis, conheci o meu namorado que é uma pessoa fantásticas, conheci mais pessoas fantásticos, momentos e saídas marcante. A universidade marca mesmo a nossa pessoa. Ainda não terminei e por vezes já sinto saudades.